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Política

Trump e Putin conversam por telefone sobre conflito entre Israel e Irã

Putin demonstrou estar disposto a atuar como mediador entre os dois países.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin conversou por telefone com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sobre “a perigosa escalada” no Oriente Médio devido ao conflito entre Israel e Irã, além dos esforços para alcançar um acordo em relação à guerra na Ucrânia. De acordo com o Kremlin, a ligação durou cerca de 50 minutos.

Esta seria então a quinta conversa telefônica entre os presidentes, desde que Trump assumiu o cargo e ou a buscar uma aproximação com Moscou.

Foto: Reprodução/kremlinO presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, no Palácio Presidencial em Helsinque.
Donald Trump e Vladimir Putin

“A perigosa escalada no Oriente Médio foi, naturalmente, o tema central da conversa entre os dois líderes”, afirmou o Kremlin em comunicado.

Putin também informou Trump sobre “a implementação dos acordos alcançados durante a reunião entre as delegações russa e ucraniana em Istambul, em 2 de junho”, e disse ter disposição para retomar as negociações com a Ucrânia a partir de 22 de junho.

Trump, “reiterou seu interesse em uma resolução rápida do conflito russo-ucraniano”, acrescentou o Kremlin.

Durante uma coletiva após a conversa, o assessor de política externa do Kremlin, Yury Ushakov, afirmou que o líder russo condenou a operação militar de Israel contra o Irã e expressou profunda preocupação com uma possível escalada, que poderia ter “consequências imprevisíveis para toda a região”.

As conversas em Omã, que estavam previstas para este domingo, entre Irã e EUA, foram canceladas, ainda assim, Trump disse a Putin que um retorno dos Estados Unidos às negociações sobre o programa nuclear iraniano não estava descartado.

Putin expressou disposição em atuar como mediador entre Israel e Irã. O presidente russo também mencionou “a irmandade de armas” entre a União Soviética e os EUA durante a Segunda Guerra Mundial.

Neste sábado (14), Israel afirmou que pretende atacar “todos os locais” do regime iraniano, alegando ter o “apoio manifesto” de Trump, durante o segundo dia de bombardeios contra o Irã, que prometeu uma resposta “mais forte”.

Israel é acusado por Irã de empurrar o Oriente Médio para um “ciclo perigoso de violência” e de minar as negociações entre Teerã e Washington sobre o programa nuclear iraniano.

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